28 março, 2011

Coalizão atinge quartel-general de unidade leal a Kaddafi


A coalizão que ataca as forças pró-Muammar Kadhafi na Líbia atingiu o quartel-general de uma das unidades militares mais leais ao ditador, e uma das mais ativas em atacar civis, disse nesta segunda-feira (28), sem entrar em detalhes, o diretor do Estado Conjunto das Forças Armadas dos EUA, vice-almirante Bill Gortney.
Ele disse que a coalizão disparou seis mísseis de cruzeiro Tomahawk nas últimas 24 horas e fez 278 incursões aéreas, muitas relacionadas a ataques às forças de kaddafi.
O vice-almirante reforçou que o Pentágono não tem relatos confirmados sobre mortes de civis em bombardeios das forças da coalizão, ao contrário do que afirma o governo líbio.
Ele também negou que os EUA estejam ajudando diretamente os rebeldes que, desde 15 de fevereiro, tentam derrubar o governo Kadhafi, mas disse que, claramente, os rebeldes estão se beneficiando militarmente dos bombardeios aliados.
Apesar disso, Gortney qualificou os ganhos militares dos rebeldes nos últimos dias de "tênues".
Ele afirmou que o Pentágono ainda tem poucas informações sobre quem são os rebeldes.
Os bombardeios aliados continuavam na noite desta segunda-feira em duas cidades ao sul de Trípoli, segundo a TV estatal do país..
Ao mesmo tempo que mantêm a pressão militar sobre Kadhafi, os aliados também continuam com a ofensiva diplomática para convencê-lo a sair do poder.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o premiê britânico, David Cameron, voltaram a pedir a renúncia de Kadhafi e voltaram a reconhecer o "papel pioneiro" do conselho rebelde e a endossá-lo no futuro processo de transição no país.
Uma reunião na terça-feira deve começar a definir o panorama política de uma possível Líbia pós-Kadhafi

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