21 outubro, 2011

Após reunião com Dilma, Orlando Silva diz que fica no Ministério do Esporte



Em encontro com a presidente, ministro se defendeu de acusações de corrupção

Orlando SIlva 
Agência Brasil
Em encontro com Dilma, Orlando Silva se defende de acusações e
consegue se manter no cargo

O ministro do Esporte Orlando Silva, disse na noite desta sexta-feira (21), ao deixar o Palácio do Planalto, em Brasília, que a presidente Dilma Rousseff se mostrou “tranquila e confiante” durante o encontro entre os dois, e que o orientou a “continuar trabalhando”. Apesar das especulações de que ele seria demitido do cargo, o ministro confirmou que permanece na pasta. Leia a íntegra da carta do Esporte
Essa foi a primeira reunião entre Dilma e Orlando Silva desde que foram divulgadas, no último fim de semana, denúncias ligando o ministro a um suposto esquema de desvio de recursos do programa federal Segundo Tempo.
Durante o encontro, que durou cerca de uma hora e meia, o ministro disse que apresentou à presidente um relatório contestando ponto a ponto as denúncias feitas pelo policial militar João Dias Ferreira em reportagem da revista Veja.
- Nós conseguimos provar a atitude correta que temos no Ministério do Esporte.
O ministro também afirmou que ofereceu a quebra de seu sigilo bancário, fiscal e telefônico, segundo ele, “porque quer a transparência máxima”.
Em nota divulgada à imprensa após o encontro com Orlando Silva, a presidente Dilma afirmou que "não condena ninguém sem provas" e voltou a defender que "parte do princípio civilizatório da presunção da inocência”.
- Não lutamos inutilmente para acabar com o arbítrio e não vamos aceitar que alguém seja condenado sumariamente.
Mas embora permaneça no ministério, o caso ainda está longe de ter um fim. Hoje também, a Procuradoria-Geral da República informou que pediu a abertura de um inquérito para apurar o caso.
Mais cedo, Ministério do Esporte publicou uma extensa carta, em seu site, em que rebate as denúncias. No documento, intitulado Para Repor a Verdade, o órgão diz que o ministro foi alvo de “ampla campanha caluniosa”, mas destacou que “refutou diariamente” as acusações.

Do R7, com Agências

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