20 dezembro, 2011

CAMPANHA PELO VETO DE DILMA ROUSSEFF A ERROS DO CÓDIGO FLORESTAL

Milhões de pessoas no Brasil e milhares no planeta pedem desde já Veta, Dilma

A falta de credibilidade popular no Congresso diante do que já aconteceu na Câmara e no Senado ou a desconfiança numa decisão realmente imparcial e a favor do interesse nacional da parte dos parlamentares brasileiros são fatos que estão levando a um aumento da campanha pelo veto presidencial a erros e limites do novo Código Florestal. 
 
A WWF-Brasil em Berlim...
Uma manifestação em frente à embaixada brasileira em Berlim marcou mais uma fase da campanha Veta, Dilma! Além de já mobilizar vários setores da população brasileira, agora, ela também está invadindo a Europa. Idealizada pela WWF-Brasil, a cibercampanha ganha adeptos em várias partes do mundo.
 
A campanha tem versões em português, inglês, espanhol e alemão. E em síntese pede o veto da Presidente Dilma Rousseff aos pontos mais ruralistas e mais prejudiciais ao equilíbrio do meio ambiente no país (e por extensão, no planeta): na promulgação do novo Código Florestal, constitucionalmente, a Presidente da República pode vetar alguns pontos e avançar o conteúdo desta legislação que, "se bem resolvida", como comentou Padinha, editor do blog Folha Verde News, "ela poderá estimular um Desenvolvimento Sustentável, um equilíbrio entre o aumento da economia rural e a defesa da ecologia, algo que beneficiará a criação do futuro da Nação e da prória vida na Terra, em virtude da importância que tem mundialmente nosso país da natureza".


A batucada serviu para mobilizar brasileiros e ecologistas na Alemanha

Os erros do Código Florestal podem comprometer a ecologia e a economia do Brasil
Depois do ato público da WWF em Berlim em menos de uma semana foram colhidas 63 mil adesões para envio da mensagem à Presidente do Brasil. O objetivo é lembrar à Dilma Rousseff o compromisso público feito por ela durante a campanha presidencial de não permitir ou autorizar qualquer iniciativa que promova desmatamentos ilegais e mais destruição de florestas. Na época, a líder socioambioental,  então também candidata, Marina Silva, colheu este compromisso por escrito da atual Presidente da República do Brasil, um documento de cidadania do maior valor agora neste momento político de decisão. Um telefone de emergência vermelho, cartazes de protesto e até mesmo uma bateria de samba e apresentações de capoeira chamam a atenção de alemães e em especial de brasileiros residentes naquele país para a situação de predomínio das teses ruralistas no Senado e na Câmara, bem como, as conseqüências da reforma tal como está articulado o Código Florestal brasileiro no Congresso (muito influenciado por lobbies como das multinacionais do agrotóxico e das grandes empresas do agronegócio, já acusadas de financiar campanhas eleitorais de muitos dos deputadops e senadores): “Estamos chamando a atenção da sociedade para que esteja atenta a este tema tão complexo, que terá repercussão na vida de todos no Brasil e no mundo. É fundamental que a presidente cumpra com sua palavra e vete os dispositivos que concedam anistia a crimes ambientais e que promovam desmatamentos”, afirmou Maria Cecília Wey de Brito, secretária-geral do WWF-Brasil.
As mudanças na lei chamaram a atenção também durante a Conferência do Clima das Nações Unidas em Durban, na África do Sul, encerrada há 10 dias. Para a WWF-Brasil, a implementação de reforma do Código Florestal da maneira como está hoje induziria novos desmatamentos e comprometeria o cumprimento de acordos internacionais brasileiros especialmente aqueles firmados nas conferências de Clima e de Diversidade Biológica, esvaziando também o potencial da próxima Conferência Mundial da ONU, no Brasil em 2012, a Rio+20 (20 anos pós-Eco 92): “O Brasil vem assumindo uma postura de liderança na conservação ambiental e se comprometeu internacionalmente a cumprir metas de redução de emissão de gases de efeito estufa e de conservação da biodiversidade”, explicou a secretária-geral do WWF-Brasil, Maria de Brito: “Com a reforma do Código Florestal estão em jogo riquezas naturais únicas do Brasil – que nos tornam diferentes e competitivos, inclusive na agricultura. Nosso país pode e deveria assumir uma postura de liderança global na nova economia verde, preservando seus ecossistemas e ativos ambientais e promovendo o verdadeiro Desenvolvimento Sustentável. Com essa campanha, estamos lembrando à presidente Dilma Rousseff que ela pode e deve garantir essa liderança para o Brasil”.
O debate em torno da reforma do Código Florestal continuará em 2012 com a decisão anunciada por líderes de partido que a votação do projeto agora novamente na Câmara dos Deputados acontecerá em março do próximo ano. A população brasileira também  precisa se manter mobilizada. Adicione seu nome e email, apóie esta campanha e ajude a proteger a natureza. Nós falamos pela nossa natureza. Diga: "Veta, Dilma!"

Fontes:wwf.org.br
FVN.

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