27 janeiro, 2012

Elias quer esperar TCU


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Pivô da crise entre o Planalto e o PMDB, o diretor-geral do Dnocs, Elias Fernandes Neto, disse que quer ter uma posição final do Tribunal de Contas da União, antes de deixar o governo.
O GLOBO: Qual a sua posição sobre as irregularidades milionárias na sua gestão apontadas pela CGU?
ELIAS FERNANDES NETO: Não houve desvio de recursos do Dnocs. Teve um questionamento sobre o pagamento de pessoal, que já foi esclarecido pelo Planejamento, e um questionamento de uma barragem em Minas Gerais. Eu cancelei esse contrato que era de 2002.
 O senhor não fica constrangido de ficar no Dnocs nessa situação?
FERNANDES: Não me sinto constrangido porque tenho certeza que esse desvio não tem relação com minha administração.
Mas sua permanência já gerou uma crise entre o Planalto e o PMDB.
FERNANDES: A questão política não me compete. Esta é uma questão do meu partido, o PMDB.
O Planalto só não concretizou sua saída por causa do líder Henrique Alves. Não seria pior ficar nessas circunstâncias?
FERNANDES: Se houvesse mau uso dos recursos públicos, aí sim. O que não posso aceitar é que esse número astronômico de R$ 312 milhões em irregularidades seja atribuído a mim. No caso dos recursos da Defesa Civil para o Rio Grande do Norte, eles representam 5,05%.
O ministro Bezerra já anunciou que vai mudar o comando do Dnocs…
FERNANDES: Ele pediu o cargo, mas quero a palavra final do TCU. Depois disso, se vou ficar ou não no Dnocs, pouco me importa.

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