Cairo, 26 fev (EFE).- Os bombardeios das tropas do regime sírio contra a cidade de Homs, especialmente contra o bairro de Baba Amr, foram retomados neste sábado, apesar das negociações do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para retirar os feridos da cidade, entre eles jornalistas ocidentais.A informação foi dada à Agência Efe pela porta-voz do grupo opositor Comitês de Coordenação Local (CCL), Rima Flihan. Segundo ela, o CICV continua as conversas com as autoridades sírias para empreender a retirada dos feridos em estado de saúde mais grave.
Flihan explicou que, nesta sexta-feira, foi possível levar algumas mulheres e crianças de Baba Amr a outros bairros, mas destacou que ainda restam muitos civis sitiados na área, um dos principais redutos da oposição ao regime Assad.
Desde o início deste sábado caíram bombas e foram ouvidas várias explosões em Baba Amr. O bairro de Hamidiya também foi alvo dos bombardeios, enquanto vários estabelecimentos comerciais foram incendiados.
A ativista dos CCL disse que, por enquanto, não tem informações sobre a situação dos jornalistas estrangeiros que se encontram em Baba Amr.
Na quarta-feira passada, os bombardeios no bairro mataram a repórter americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Rémi Ochlik e feriram a repórter francesa Edith Bouvier e o britânico Paul Conroy.
Os CCL informaram nesta sexta-feira à noite que membros do Crescente Vermelho, entidade ligada ao CICV, haviam entrado em Homs, mas que as forças de segurança do regime de Bashar al-Assad negaram a entrada da entidade humanitária ao bairro.
Já as autoridades sírias acusam "grupos armados" pelo fracasso da missão ao "bloquear o processo de evacuação e rejeitar entregar os feridos e os corpos".
Neste sábado, os CCL registraram a morte de pelo menos 20 pessoas na Síria: 12 em localidades diversas da província de Hama, cinco em Homs e três nos arredores de Aleppo.
Nesta semana, o CICV anunciou que realizava contatos com o regime sírio e os opositores para conseguir uma interrupção das ações armadas com o objetivo de entregar ajuda humanitária, especialmente a Homs, onde a situação se mostra grave, segundo os opositores, que advertem para a escassez de alimentos e remédios na cidade, além do corte de energia e das comunicações. EFE
Desde o início deste sábado caíram bombas e foram ouvidas várias explosões em Baba Amr. O bairro de Hamidiya também foi alvo dos bombardeios, enquanto vários estabelecimentos comerciais foram incendiados.
A ativista dos CCL disse que, por enquanto, não tem informações sobre a situação dos jornalistas estrangeiros que se encontram em Baba Amr.
Na quarta-feira passada, os bombardeios no bairro mataram a repórter americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Rémi Ochlik e feriram a repórter francesa Edith Bouvier e o britânico Paul Conroy.
Os CCL informaram nesta sexta-feira à noite que membros do Crescente Vermelho, entidade ligada ao CICV, haviam entrado em Homs, mas que as forças de segurança do regime de Bashar al-Assad negaram a entrada da entidade humanitária ao bairro.
Já as autoridades sírias acusam "grupos armados" pelo fracasso da missão ao "bloquear o processo de evacuação e rejeitar entregar os feridos e os corpos".
Neste sábado, os CCL registraram a morte de pelo menos 20 pessoas na Síria: 12 em localidades diversas da província de Hama, cinco em Homs e três nos arredores de Aleppo.
Nesta semana, o CICV anunciou que realizava contatos com o regime sírio e os opositores para conseguir uma interrupção das ações armadas com o objetivo de entregar ajuda humanitária, especialmente a Homs, onde a situação se mostra grave, segundo os opositores, que advertem para a escassez de alimentos e remédios na cidade, além do corte de energia e das comunicações. EFE
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