23 julho, 2012

Interceptações envolvem auxiliar de Marconi Perillo


Brasília (AE) - Interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo revelam que o secretário de Segurança Pública de Goiás, João Furtado Neto, teria recebido propina do esquema comandado pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para supostamente liberar repasses para a Delta Construções. Em conversas grampeadas com autorização judicial, Cachoeira e o ex-diretor da Delta Cláudio Abreu demonstram irritação com o fato de Furtado Neto supostamente ter congelado o repasse de verbas para a empreiteira.
divulgaçãoEm telefonema a Cachoeira, diretor da Delta reclama das dificuldades criadas por João Furtado NetoEm telefonema a Cachoeira, diretor da Delta reclama das dificuldades criadas por João Furtado Neto

Segundo o ex-diretor da Delta, o secretário teria ameaçado não renovar, ao final do ano passado, o contrato para aluguel de carros caso não fosse honrado um compromisso com ele. Para a PF, o acerto seria o pagamento de propina, que, em vez de ter sido repassado ao secretário, estaria sendo embolsado pelo governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo (PSDB).

O contrato do aluguel de carros é apontado pela polícia como parte do "compromisso" firmado no início do mandato entre Perillo e a Delta, com a intermediação de Cachoeira. O acerto envolveria a liberação de créditos milionários devidos à empreiteira pelo governo goiano mediante suposto pagamento de propina ao chefe do Executivo estadual.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEU COMENTÁRIO É MUITO IMPORTANTE!