01 setembro, 2014

Meteorologistas preveem futuro nefasto com mudanças climáticas


As altas temperaturas que podem provocar incêndios e devastar áreas verdes estão entre as ocorrências previstas para o meio ambiente, segundo os pesquisadores Aumento das turbulências aéreas, temperaturas cada vez mais extremas e ondas gigantes nos mares: especialistas internacionais pintaram uma imagem apocalíptica do clima nas próximas décadas, em uma conferência mundial encerrada esta quinta-feira em Montreal.

 No evento da Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma agência da ONU, mil cientistas discutiram o futuro do clima na primeira conferência mundial de meteorologia. Quase 10 anos depois da entrada em vigor do Protocolo de Quioto, que buscou reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a pergunta não é mais se a Terra sofrerá com o fenômeno do aquecimento, mas como.

 "É algo irreversível e a população mundial continua aumentando. É preciso adaptação", disse Jennifer Vanos, da universidade Texas Tech. Na primeira década do século XXI, a temperatura média da superfície do planeta aumentou 0,47 grau Celsius. Um aumento de apenas 1 grau gera 7% mais vapor d'água e, como a evaporação é o motor da circulação das massas de ar na atmosfera, é possível prever a aceleração dos fenômenos meteorológicos. 
 Os cenários usados pela comunidade científica estimam um aumento de 2 graus na temperatura média da Terra em 2050. 
 "As nuvens se formarão mais facilmente e com maior rapidez, e os ventos serão mais fortes", o que causará inundações repentinas, advertiu Simon Wang, da universidade do estado de Utah. Em termos gerais, segundo o cientista americano, a alta das temperaturas terá "um efeito amplificador sobre o clima como conhecemos atualmente". 
 Os episódios de frio intenso, como o vórtice polar que castigou grande parte da América do Norte no inverno passado, serão mais marcados e extremos, assim como os de calor excessivo e os períodos de seca.

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