19 dezembro, 2010

O que escolher: etanol ou gasolina?

Meio ambiente e PV tudo a ver!!!
A popularização dos carros com motor tipo bicombustível (aquele que aceita tanto etanol como gasolina), tem deixado o consumidor mais atento na hora de abastecer o veículo. Isso se deve aos sucessivos aumentos no preço do combustível vegetal. De acordo com a pesquisa do Procon Natal, no acumulado dos primeiros 11 meses deste ano, o etanol subiu 4,53% contra 4,32% da gasolina. Em novembro, o preço médio do litro de álcool era R$ 1,947 e da gasolina R$ 2,674.
Rendimento de um motor movido a álcool é 30% menor que motor a gasolina. Se o preço do álcool for menor do que 70% do da gasolina, o etanol deve ser a escolha
Um bom parâmetro para saber qual a melhor pedida é o Índice de Preços Ticket Car (IPTC), que analisa o valor na bomba em postos de todo o país. De acordo com a última publicação, o etanol é mais vantajoso em apenas seis Estados (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Tocantis). No Rio Grande do Norte, se levarmos em consideração o custo/benefício, o melhor é a gasolina. Em novembro o consumidor pagou, em média, R$ 2 por litro.


Carla França - repórter

Para o coordenador de Produto do Ticket Car, Eduardo Lopes, a alta do etanol é uma questão sazonal. “Nos meses de outubro e novembro acontece o final da safra da cana de açúcar. De novembro até março, é o período de entressafra. Ou seja, nesse período há uma menor produção da matéria prima e aí passa a valer a lei da oferta e da procura. Quanto menos produto circulando, maior é o seu valor de mercado”, explica Eduardo Lopes.

O aumento nas vendas dos carros flex também influencia o aumento do preço do combustível. Para ter uma ideia, o número de carros bicombustíveis circulando no Rio Grande do Norte é quase duas vezes maior em 2010 do que em 2008. Dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN) mostram que até o último dia 16, eram 140.062 veículos flex (álcool-gasolina) contra 75.422 no ano de 2008. Esse crescimento também é observado no restante do país.
No RN, o etanol representa 8,08% da venda de combustíveis da ALE, seguido pelo Diesel, 44,06% e gasolina, 47,86%.

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