01 dezembro, 2011

PSOL adia votação do Código Florestal

Campanhas  na web feita por entidades como Avaaz e Greenpeace...

...assim como pressão internacional em manifestações de ecologistas ajudaram

...e a atitude de Randolfe Rodrigues concretizou este movimento
Pressão ambientalista, senador Randolfe e Marta Suplicy foram decisivos para isso

Apesar do acordo firmado entre a base aliada e a oposição no Senado – cujos líderes haviam acertado votar o projeto de lei do novo Código Florestal hoje  -  o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) conseguiu, sozinho, adiar a aprovação da proposta, ao impedir a votação do requerimento de urgência para a apreciação da matéria em plenário. Este era um desejo também de todo um movimento socioambientalista, formado por mais de 300 entidades e lideranças de todo o país. Apelando para o regimento internodo Senado,  Randolfe levantou uma questão de ordem e pediu o adiamento da leitura, alegando que, pelo regimento, a votação só pode ocorrer um dia depois da leitura do pedido de urgência. Ou seja, o requerimento teria de ter sido lido na segunda-feira para viabilizar sua aprovação nesta terça e a votação se realizar nesta quarta. O argumento bem fundamentado no regimento interno foi aceito pela 1ª vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP) que presidia a sessão nesta tarde. Com o resultado, permanece o impasse em relação ao início da votação da matéria, que poderá ocorrer amanhã ou somente na semana que vem. O jovem senador Randolfe alegou ainda que havendo a leitura do requerimento de urgência hoje,  quarta-feira, e votação do pedido no dia seguinte, quinta,  o projeto do Código só poderia entrar na pauta de votações em um outro dia. Este ganho de tempo pode facilitar articulações ambientalistas, na opinião do editor do blog de ecologia,  Folha Verde News, Padinha, que comentou: "o relatório da Comissão de Meio Ambiente recém-votado e todo o texto que foi pré-aprovado na Câmara antes têm alguns conteúdos muito ruralistas, que não atendem ao interesse nacional e cortam a chance de um desenvolvimento sustentável, equilibrando aumento da economia rural com defesa ecológica, o que é totalmente possível hoje".
Fontes: Reuters
             www.estadao.com.br
F.V.N

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