21 dezembro, 2012

Marina Silva articula movimento e uma união de partidos para 2014


A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e seu grupo político se reunirão em janeiro para definir a criação de uma nova legenda e de uma campanha nacional que ela pretende encabeçar pela aprovação de uma ampla reforma política por meio de um projeto de iniciativa popular. O local do encontro ainda não foi definido, mas provavelmente deverá ser Brasília. Com um capital eleitoral de cerca de 19,6 milhões de votos obtidos nas eleições de 2010, a ex-senadora não desistiu de disputar a Presidência em 2014. O problema é que ela está sem partido depois que deixou o PV, rompida com a sua Executiva Nacional. Para disputar as eleições em 2014 o novo partido terá que estar registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até setembro.
Para isso, é preciso criar diretórios regionais em pelo menos nove estados e conseguir apoio de, no mínimo, 0,5% do eleitorado nacional. Por isso a decisão de já começar a tratar do assunto no início do ano. Caso a nova legenda não se viabilize, aliados da ex-senadora defendem que ela se filie ao PPS, que ganharia novo nome e uma liderança nacional e competitiva para encarar uma campanha presidencial. Em seu blog, a ex-ministra nega que isso faça parte de seus planos. Marina tem também duas opções ligadas à área em que milita: filiar-se ao Partido Ecológico Nacional (PEN), reconhecido oficialmente em junho, ou ao Partido do Meio Ambiente (PAM), cujo processo de registro já está em curso. Há ainda setores do PSOL - como a vereadora de Maceió e líder nacional Heloisa Helena - que tentam atrair Marina e os "marineiros" para seus quadros: “Em nenhum momento sinalizei interesse em fundar um partido a partir da fusão de outros já existentes. Se ocorrer a criação de um novo partido, oriundo desse movimento do qual faço parte desde que me desfiliei do PV, será fruto da expressão, da vontade e do adensamento das discussões realizadas pelo movimento“, falou a própria Marina Silva sobre todos estes assuntos à repórter Alessandra Mello, que aposta que em 2013 já se estará iniciando a discussão da campanha para a eleição presidencial de 2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEU COMENTÁRIO É MUITO IMPORTANTE!