A
presidenta Dilma Rousseff manifestou apoio, nesta terça-feira 11, à
sugestão do presidente francês, François Hollande, para a criação de um
conselho de segurança econômica e social, nos moldes do Conselho de
Segurança das Nações Unidas (ONU).
Dilma afirmou que a recessão e a desordem fiscal podem ter
consequências sociais e políticas graves, como a descrença na política, o
abandono da democracia, a xenofobia e o desespero pela falta de futuro.
Os dois chefes de Estado participaram, em Paris, do evento “Fórum
pelo Progresso Social: o Crescimento como Saída da Crise”, coorganizado
pelo Instituto Lula e pela Fundação Jean Jaurès.
Em seu discurso, Dilma disse que “é preciso de muita cooperação,
diálogo e que se assuma um compromisso com o crescimento, o emprego, a
justiça social e o meio ambiente, para que se possa criar um caminho
sustentável para saída da crise”.
Citando o exemplo do Brasil, Dilma pediu a “superação” da “visão
incorreta que contrapõe, de um lado, as medidas de incentivo ao
crescimento e, de outro, os planos de austeridade”. “Esse é um falso
dilema. A responsabilidade fiscal é tão necessária quanto são
imprescindíveis medidas de estímulo ao crescimento, pois a consolidação
fiscal só é sustentável em um contexto de recuperação da atividade
econômica”, afirmou.
CC.
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