17 janeiro, 2013

LUTAS DE MMA E UFC PODEM FICAR FORA DAS TVS


POR CAUSA DA VIOLÊNCIA LUTAS DE MMA E UFC PODEM FICAR FORA DAS TVS



Deputado federal por São Paulo tenta proibir lutas violentas nas TVs abertas e A Cabo
As lutas tipo UFC e MMA chocam pela violência e integram um megaesquema comercial
Alguns especialistas em artes marciais reconhecem que lutas livres, UFC ou MMA contêm mais violência do que propriamente esporte e fogem do universo cultural e oriental de outras competições tradicionais ou olímpicas, outros já se colocam contra o projeto do deputado federal (PT-SP) José Mentor que, diante de críticas de educadores, de esportistas e de lideranças de cidadania, quer proibir estas lutas de violência mais explícita nas televisões brasileiras: "Uma coisa é o contato físico e a disputa própria do esporte, mas algumas destas lutas realmente extravasam o esporte e podem estimular ainda mais a cultura da violência, um câncer das atuais sociedades de consumo", comenta o ecologista Padinha, o editor de conteúdo daqui do nosso blog Folha Verde News, ao divulgar aqui a matéria de Márcio Antunes sobre esta polêmica. A matéria está hoje na edição digital da Revista Ragga e no site do jornal de BH, O Estado de Minas. O MMA conquistou popularidade devido a lutadores brasileiros transformados em ídolos nacionais, campeões em diversos torneios e categorias mundo a fora. "Mas também, há um esquema comercial em torno, muitos interesses e as lutas de UFC e MMA têm sido enfiadas goela adentro dos telespectadores brasileiros em especial pela Rede Globo, no caso, pensando mais em audiência e faturamento", critica ainda Padinha aqui do nosso blog de ecologia e de cidadania. Estas lutas faturam bilhões de dólares todos os anos tem atraído também a atenção de variados setores do país que as consideram violentas. A polêmica em torno da disuctida violência promovida por estas lutas foi parar no Congresso Nacional em Brasília (DF). O deputado federal e advogado, José Mentor (PT-SP) propôs o projeto de lei 5.534/2009 que visa proibir a transmissão das lutas não olímpicas, caso do MMA, em TVs brasileiras (abertas e fechadas). O ringue agora é no Congresso Nacional, que deve receber uma audiência pública ainda neste ano. A batalha começou ainda em 2009, ano em que o projeto de lei foi criado pelo deputado José Mentor: “Nosso objetivo é proibir o televisionamento de lutas agressivas e brutais que banalizam e propagandeiam a violência pela violência, sem qualquer outra mensagem, pela TV, que é uma concessão estatal. Éder Jofre, por exemplo, bicampeão mundial de boxe, é um dos veementes opositores ao MMA, que tem pouco de esporte e muito de ‘briga de rua’, onde vale tudo”, afirma. Mentor se atém às mortes de atletas do MMA, em decorrência da intensidade dos golpes sofridos, sobretudo na cabeça. “Basta assistir a um único embate para ver a brutalidade e a contundência dos golpes, desde pontapés e joelhadas na cabeça até cotoveladas no rosto, chaves de braço e ‘mata-leões’”, ressalta Mentor. O deputado não sabe precisar quantas mortes foram registradas em competições deste tipo, mas aponta que, de fato, pessoas morreram durante as lutas. “Ainda não há levantamentos oficiais, mas pelo menos três casos ficaram famosos, em apenas 13 anos da luta: o primeiro em 1998, na Ucrânia, e outros dois nos Estados Unidos, um em 2007 e outro em 2010”, argumenta Mentor. A polêmica atinge diretamente a Rede Globo, que negociou recentemente a renovação do contrato de exclusividade para transmitir as lutas do UFC por R$ 1 bilhão. Ela e o canal Premiere Combate, seu braço na TV por assinatura, têm os direitos de transmissão até 2022. Desta forma, a maior emissora do país é, mesmo que não admita, mais uma adversária do deputado paulista neste embate. 


Ao contrário da grande mídia que silencia, sites levantam a polêmica e debatem projeto de José Mentor
 
Fontes: Revista Ragga
& F.V.N.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEU COMENTÁRIO É MUITO IMPORTANTE!