Esquimós lutam pelo direito de caçar ursos polares
Esquimós canadenses desafiam os ambientalistas e defensores dos direitos dos animais e se opõem à proposta americana de proibir o comércio de ursos polares
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Terry Audla, um líder esquimó canadense, cresceu na remota cidade ártica Resolute Bay, onde as crianças costumavam se agrupar próximo à porta da escola durante os recreios por medo de ataques de ursos polares. Os esquimós, ele afirma, têm o animal como predador feroz, símbolo cultural e valiosa fonte de alimento, calor e dinheiro em uma parte do mundo onde todas essas três coisas são escassas.
No entanto, para defensores dos direitos dos animais e grupos ambientalistas em lugares mais quentes, os ursos polares são tanto um ícone na luta contra a mudança climática como um animal sob ameaça de extinção. O derretimento da calota polar do Ártico, que os ursos usam como plataforma de caça, significa que a população estimada entre 20.000 e 25.000 será reduzida sensivelmente, afirmam os grupos. Estes encaram a caça aos ursos como um anacronismo e querem que o comércio internacional de peles e partes de ursos, atualmente restrito de modo severo, seja completamente proibido.
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