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Câmara analisa um projeto de lei (5671/13) que divide o
auxílio-reclusão entre a família do preso e da vítima. Esse benefício é
uma ajuda de custo devida aos dependentes de detentos que contribuem
para a Previdência Social e é paga durante todo o período de prisão, em
regime fechado ou semi-aberto. “Beneficiar apenas a família de um
criminoso e deixar familiares das vítimas sem proteção social ou
financeira alguma, não é justo”, argumenta o autor do projeto, deputado
Andre Moura (PSC-SE).
O parlamentar estima que o governo federal gaste, por ano, mais de R$
250 milhões com o auxílio-reclusão, cujo valor médio é de R$ 900. “Bem
acima do salário mínimo (R$ 678)”, compara. André Moura explica que o
rateio será feito, em partes iguais, entre a família do criminoso e a da
vítima nos casos de morte ou quando ocorrer sequelas irreversíveis ou
parciais. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado
pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e
Justiça e de Cidadania.
por Robson Pires
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