Um problema de infraestrutura,
que inclui também problema de gestão, tem consequência na conta de luz
dos brasileiros e, infelizmente, em caráter preocupante para o nosso
Estado. No início do ano, o programa Bom Dia Brasil exibiu uma
reportagem em que os parques eólicos estão parados por falta de linhas
de transmissão.
No mês de julho, 19 deles completaram um ano sem
funcionar. Um prejuízo que já passa de R$ 400 milhões.
Vale destacar que se estivessem
funcionando, os geradores seriam capazes de alimentar mais de 500 mil
casas com média de quatro moradores em cada uma, ou uma população de
mais de dois milhões de habitantes.
No Rio Grande do Norte, sete parques
estão na mesma situação. Eles foram inaugurados há um ano e não
funcionam por falta de linhas de transmissão. A CHESF, companhia estatal
que deveria ter entregue as conexões, atribui o atraso a três fatores: o
processo de licenciamento ambiental, o processo de anuência dos órgãos
do patrimônio histórico, e hoje uma questão muito grave, a questão
fundiária
Os parques eólicos Rio Grande do Norte,
incluindo o estado da Bahia, já receberam cerca de R$ 400 milhões
durante este ano em que ficaram parados. E para piorar esta situação
vergonhosa, segundo a Aneel, no fim, quem paga essa conta é o
consumidor, pois esse valor é considerado um custo extra e entra no
reajuste da tarifa.
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